Sulgás Natural
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Sulgás Natural:
Como foi receber
a indicação para ser chefe do Comitê
Organizador Local em Porto Alegre?
Paulão:
Sempre gostei muito de
futebol,mas receber este convite para
uma Copa do Mundo me deixou mui-
to orgulhoso pela responsabilidade e
tudo o que representa o futebol.
Sulgás Natural:
O que você espe-
ra desta Copa do Mundo em relação
à recepção dos gaúchos aos nossos
visitantes?
Paulão:
Quanto aos torcedores e
ao nosso povo, fico tranquilo, pois
somos um povo feliz e ordeiro. Será
um retrato de nossa cultura de re-
ceber bem!
Sulgás Natural:
De que forma o
COL se preparou, aqui no estado e
no Brasil, para o Mundial?
Paulão:
Tivemos muitos encontros,
cursos e treinamentos. Tudo em fun-
ção da Copa do Mundo e suas refe-
rências anteriores.Mas não tem como
se preparar contra a negatividade de
algumas pessoas. É o que atrapalha.
Sulgás Natural:
Antes de se de-
dicar ao COL, você esteve vincula-
do ao Canoas Vôlei. Quais foram as
principais conquistas do time nos
últimos anos?
Paulão:
O Campeonato Gaúcho e
o Campeonato da Superliga B, mas
principalmente o resgate do vôlei
gaúcho.
Sulgás Natural:
Como o apoio da
Sulgás contribui para o time?
Paulão:
Foi fundamental, pois
os projetos existem pelo apoio das
empresas e é sempre muito bom
uma empresa acreditar no nosso
projeto, como a Sulgás acreditou!
Fico muito agradecido.
Sulgás Natural:
Você também
participa de diversos projetos
sociais relacionados ao esporte.
Quais são os principais?
Paulão:
Especializei-me em
esporte educativo e cooperativo.
Acredito no esporte como fator
de educação, e principalmente
os valores que aprendemos. Ga-
nhar e perder, metas, objetivos.
Meu projeto atual é com a rede
La Salle.
Sulgás Natural:
Como começou
sua carreira no vôlei?
Paulão:
Na escola, eu era pivô de
handebol. Um dia, o professor me
convidou para ir em um campeo-
nato de vôlei e eu gostei. Começou
assim.
Sulgás Natural:
Durante 15 anos
você defendeu a seleção brasileira.
Como foi deixar a seleção e seguir
um novo caminho?
Paulão:
Foi um choque, pois o
vôlei tem um grande significado na
minha vida. Mas os desafios estão
aí e eu sempre recebo com o cora-
ção e com alegria.
Sulgás Natural:
Você já tem no-
vos projetos em vista?
Paulão:
Continuarei trabalhando
pelo esporte e de preferência pelo
vôlei. Em breve, teremos notícias.
Por enquanto, é segredo!
Atuação dentro e
fora das quadras
O menino que nasceu em Por-
to Alegre, mas se criou em Gra-
vataí, onde viveu até sair para se
consagrar no mundo dos espor-
tes, queria ser fazendeiro, criar
boi, plantar arroz e soja. Mas o
seu destino estava traçado: seria
desportista e ajudaria o vôlei do
Brasil a conquistar sua primei-
ra medalha olímpica de ouro, ao
lado de outros grandes nomes
como Tande, Marcelo Negrão e
Giovane – a consagrada geração
de ouro do voleibol brasileiro.
Foi esse mesmo destino que
levou o ainda estudante, jogador
da equipe de handebol do colé-
gio, a ser convidado para ficar na
reserva da equipe de vôlei, que
tinha apenas seis atletas. Um dos
jogadores se machucou, come-
çando ali a trajetória de Paulão
no esporte. Em seguida, veio o
convite para fazer um teste na
Sogipa, em Poro Alegre. Assim
estava encaminhada a brilhante
carreira do futuro meio de rede
da seleção brasileira.
Ao abandonar as quadras, Pau-
lão passou a atuar na área políti-
ca, com contribuições ao Ministé-
rio dos Esportes, além de apoiar
projetos esportivos voltados para
a educação e a inclusão social.
Além disso, como Embaixador do
Esporte do Banco do Brasil, divul-
ga pelo país projetos que unem
ações sociais e esporte.